terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mais uma da série "Para Entender Melhor o Mundo":

Para a Ciência, racismo é a mais pura bobagem...

Excelente matéria de Kelly Cristina Spinelli no UOL. Há algum tempo a Ciência já se manifestou sobre o tema, mas nunca é demais esclarecer: ser racista é ser bobo, porque não existem raças humanas. Somos todos da MESMA raça. As diferenças são meramente externas, meu caro - adaptações de um outro povo ao meio ambiente em que sua cultura se desenvolveu.

Leia aqui:

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/02/05/racas-humanas-nao-existem-como-entidades-biologicas-diz-geneticista.htm

Abs!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


Relembrem um artigo que publiquei no Observatório da Imprensa quando a Petrobrás decidiu "furar" toda a mídia como forma de "desmotivar" a busca desenfreada pela suíte e se defender em tempos turbulentos - que nem vieram, vejam só...

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_furo_a_cpi_e_o_gerenciamento_da_crise

BLOG DA PETROBRAS

O "furo", a CPI e o "gerenciamento da crise"

Por Vagner Salustiano em 16/06/2009 na edição 542

Como responsável pela Comunicação Social de uma empresa de serviços públicos com mais de 1.200 funcionários e quase 50.000 clientes, não estaria fazendo meu trabalho se não refletisse sobre a polêmica criação do blog da Petrobras, o Fatos e Dados.

Primeiro, é preciso explicar o conceito de blog. A idéia de manter um diário (de anotações, de bordo) ou livro de pensatas (pessoais, culturais ou profissionais) disponível em tempo real na rede mundial de computadores era impensável apenas alguns anos atrás.

É uma idéia revolucionária e cada vez mais adotada porque coloca o autor como fonte direta de informações, sem a intermediação dos meios de comunicação tradicionais (jornais, revistas, rádios, TV e os próprios sites noticiosos).

O blog da Petrobras funciona como um registro das solicitações dos repórteres à Assessoria de Imprensa da empresa. A justificativa por trás da iniciativa, mais ou menos explícita, é mostrar diretamente à sociedade, em detalhes, a resposta dada, para evitar distorções ou omissões de jornalistas supostamente mal intencionados. (Na prática, acredito, será uma ferramenta de metalinguagem, lida apenas por outros jornalistas.)

Uma "lógica" irracional

Daí surgiu toda a revolta e polêmica. O equívoco da Petrobras (e, sim, a empresa está errada neste aspecto!) é seu timing; é publicar as respostas antes de os jornais publicarem as matérias. Pesquise no Google o termo "blog da Petrobras" e veja a imensa polêmica causada pela iniciativa.

Mas o que não se percebeu ainda é que o blog não é uma declaração de guerra aos jornais (sejam eles éticos ou antiéticos com a empresa no tratamento da informação recebida). O blog é, de fato, uma iniciativa de gerenciamento de crise, a tentativa da Petrobras de interromper a "lógica do furo", tão nefasta para órgãos públicos e empresas, em um período de CPI no Congresso.

Apesar de não ser ilegal e de não fazer a menor diferença para a imensa maioria da sociedade, a iniciativa é antiética do ponto de vista do jornalismo (e da relação das empresas de comunicação com as assessorias de imprensa em geral), pois esvazia a grande mola propulsora cotidiana da atividade: a guerra pelo "furo".

Sempre considerei a "lógica do furo" bastante irracional, pois o cidadão comum não lê dois jornais diferentes todos os dias. (Notem que os "furos" ainda são reservados como manchetes da versão impressa e só são publicados nos respectivos sites já de manhã, quando o concorrente não tem mais como correr atrás.) Mas ela existe e é muito cara às redações e aos repórteres que labutam para se destacar na área.

Certo ou errado?

Ora, se não há pedido de informação individual (e, portanto, sigiloso e eticamente embargado aos demais órgãos de imprensa até a publicação da matéria), não há furo. O repórter do jornal concorrente acessa o blog, toma conhecimento da pauta trabalhada pelo colega e faz a mesma matéria, no mesmo dia.

Durante a CPI a ser instalada a qualquer momento, haverá dezenas de pequenos vazamentos de informações, realizados por este ou aquele deputado, da base ou da oposição, sempre querendo comprometer ou limpar a barra da Petrobras (e, portanto, do governo federal).

Os repórteres vão de digladiar atrás destes "furos", que serão publicados com estrondo, "manchetados", e depois analisados, repercutidos. O que vem contra (a acusação) é sempre mais interessante, mais "quente". E, como numa guerra, provavelmente a História (sim, só a História pode inocentar um acusado via grande mídia) nem sempre vai comprovar estas acusações.

O objetivo do blog é evitar tudo isto. É contra esta lógica nefasta que nós mesmos, jornalistas, criamos e alimentamos, que o famigerado blog da Petrobrás foi concebido, na cabeça de algum gênio do mal (e da Comunicação) da alta cúpula da semi-estatal. Só a História vai dizer se ele está certo ou errado.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O cigarro mata... mas quantos?

Todos já lemos matérias do tipo: "Instituto X afirma que fumar aumenta chances de câncer de Y em X%", ou "Pesquisa mostra que cigarro aumenta chances de piripaque em K vezes", etc...

Mas o que isso quer dizer na prática?

Pois bem, uma informação pouco divulgada, mas que encontrei em uma publicação da OMS (Organização Mundial da Saúde), traduziu tudo isso ai em números - e eles são assustadores!

Em resumo: somando-se todas as pesquisas, todos os aumentos, todas as porcentagens, descobre-se que "o cigarro é o único produto de consumo do mundo que mata 7 em cada 10 consumidores".

Ou seja, o cigarro mata 7 de cada 10 fumantes. Você fuma? Há 70% de chances de que você seja morto por esse mísero cigarro ai na sua mão...

Ah, e o tabaco também mata 4 de cada 10 fumantes passivos. Você tem filhos, mulher, mãe? Que pena.

Abs, Vgnr.

Artigo: Contra as ‘gangues da saidinha’, a ‘maquininha de débito’!

Deu nos jornais esta semana: “Gangues de ‘saidinha de banco’ voltam a agir e se tornam mais violentas”. E de novo nos dias seguintes. E de novo. Pessoas são assaltadas ao sacarem dinheiro vivo nas agências bancárias.

Surgem propostas para tentar atacar o problema: proibir celulares em agências (eles são utilizados por um olheiro para indicar ao comparsa quem sacou dinheiro), proibir o estacionamento de motocicletas nas imediações das agências (elas são o veículo predileto dos meliantes), etc.

São soluções paliativas. Os bandidos, sabemos, vão “dar a volta” nelas cedo ou tarde. Eles sempre dão.

Ninguém ataca a raiz do problema. Sempre ouvi dizer que a melhor forma de solucionar um problema é eliminando sua causa. Neste caso, bastaria evitar que as pessoas tenham que andar com dinheiro vivo.

É bastante óbvio. Afinal, vivemos na era do dinheiro de plástico, do dinheiro eletrônico, virtual. Do cartão de crédito, da transação pela internet, do cartão de débito.

E a solução para os roubos a correntistas que sacam dinheiro vivo já existe, está ai, ao alcance da mão – mas parece que, “focados” nos efeitos, ninguém prestou atenção nas causas.

Conversei com algumas pessoas, e levei em conta minhas próprias necessidades e experiências: assim como eu, a maioria das pessoas só precisa de volumes maiores de dinheiro vivo, hoje em dia, quando vão pagar uma conta (um famigerado boleto bancário ou carnê) em um banco que não é aquele em que possui conta corrente.

A pessoa vai a uma agência do seu banco, saca dinheiro, entra em outro banco ou em uma casa lotérica e paga um boleto. Ou é assaltada no meio desse caminho.

Os próprios bancos criaram, há alguns anos, a figura do cartão de débito. É geralmente o próprio cartão da conta da pessoa, utilizado nas “maquininhas de débito” dos estabelecimentos comerciais para pagar pelas compras, debitando-se o valor diretamente da conta corrente do usuário.

As máquinas atuais, bastante seguras, já aceitam os cartões de praticamente todos os bancos instalados no país. Exceto para algumas poucas situações, como o transporte coletivo, ninguém mais precisa carregar dinheiro vivo – exceto, é claro, quem precisa pagar uma conta no banco que não é o seu.

A solução, como se pode perceber, é bastante óbvia: basta que os próprios caixas das agências e os caixas eletrônicos contem com uma simples “maquininha de débito” instalada. Adeus “gangues da saidinha”!

Claro que há uma parcela da população que não vai se adaptar, que não confia nas maquininhas, que faz questão de ver a cor do dinheiro... Mas será minoria. O brasileiro é um dos povos mais abertos às novas tecnologias da informação, basta lembrar há quantos anos utilizamos, sem grandes resistências ou traumas, a urna eletrônica.

Uma campanha de esclarecimento e orientação também não faria mal.

Decidi não ficar apenas conjecturando e enviei esta idéia para os gerentes dos dois bancos em que tenho conta. Quem sabe quando ao menos um deles instalar o equipamento, tão comum em qualquer estabelecimento comercial, eu não tenha nunca mais que andar por ai com a tão suada grana do aluguel no bolso, à mercê das “gangues da saidinha”.

Até mais!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Roubos de 'Saidinha de banco' x máquinas de débito

Deu nos jornais de hoje: "Gangues de 'saidinha de banco' voltam a agir e se tornam mais violentas".

Na hora, me veio a solução: basta que os bancos adotem as maquininhas de débito em seus caixas. Ai, ninguém mais vai precisar carregar dinheiro vivo para nada, não é mesmo? Eu já quase não uso dinheiro, a não ser para "transferir" fundos de um banco para outro.

Nota zero para os bancos.